Confiança de empresário da construção atinge maior nível desde 2015
A melhora do nível de confiança em levantamento da FGV mostra que, para o setor, o pior da crise já passou, de acordo com a FGV
O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 2 pontos em dezembro e chegou a 81,1 pontos. É o maior nível do indicador desde janeiro de 2015, quando atingiu 84,9.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Itaiguara Bezerra, a melhora da confiança do setor mostra que, para o empresariado da construção, o pior da crise já passou.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, subiu 3,2 pontos e chegou a 92,6, o maior nível desde março de 2014 (96 pontos).
O Índice da Situação Atual, que avalia a confiança em relação ao presente, cresceu 0,9 ponto, chegando a 70,1 pontos, nível ainda muito baixo em termos históricos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor subiu 0,2 ponto percentual, passando para 64%.
CONSUMIDORES
Já a confiança do consumidor recuou 0,4 ponto em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 22, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 86,4 pontos. Apesar da queda em relação ao último mês, o ICC está 13,3 pontos acima do patamar de dezembro de 2016.
"O saldo da confiança do consumidor acumulada no ano de 2017 foi positivo e melhor do que 2015 e 2016, mesmo com a ligeira acomodação de dezembro após três meses em alta. Os consumidores continuam melhorando suas avaliações e projeções sobre a economia, mas o nível de endividamento das famílias, e principalmente das de menor poder aquisitivo, leva à cautela nos gastos com bens de alto valor, atuando como um fator limitativo ao consumo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota oficial.
*Com Estadão Conteúdo