Bom momento para alugar imóvel comercial
Em maio, preços de locação mantiveram a trajetória de queda, e caiu 0,22% segundo o Índice Fipe Zap. Valor médio teve queda mais expressiva em 12 meses, de 3,54%
No mês, a pesquisa registrou queda de valor de venda só em uma das capitais monitoradas: Rio de Janeiro, com 1,2% ante abril (R$ 10.505 o m2). São Paulo teve alta de 0,04% (R$ R$ 10.042 o m2), atrás de Belo Horizonte, com 0,28% (R$ 7.542 m2) e Porto Alegre, com 0,22% (R$ 7.811 o m2).
Em locação, Porto Alegre foi a única que registrou alta no preço em maio, 0,46% (R$ 31,15 o m2). São Paulo registrou a maior queda, 0,29% (R$ 43,25 o m2), seguida por Belo Horizonte, com 0,28 (R$ 30,08 o m2) e Rio de Janeiro, com 0,08% (R$ 40,51 o m2).
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No acumulado do ano, a variação do preço médio, mesmo positiva (0,24%), ficou abaixo da inflação acumulada nos primeiros cinco meses do ano (de 1,33%). Nesse contexto, o Índice FipeZap registrou queda nominal de 1,85% e 3,54% na venda e locação de escritórios e salas comerciais.
“Imóvel é um investimento seguro, mas a recuperação do mercado ainda não sinaliza grandes perspectivas. Com a menor procura, os proprietários negociam contratos mais acessíveis”, diz.
O movimento de melhora até reanimou alguns mercados – como o de imóveis residenciais, lembra Bianchi. Mas, por estar alinhado à economia, a tendência é que mantenha a trajetória de queda.
“Em função do cenário político e da pressão externa pelo aumento de juros, o mercado de imóveis voltou a entrar em compasso de espera“, completa.
EM SÃO PAULO
Na capital paulista, o preço médio de venda dos imóveis comerciais teve alta nominal de 0,76% em maio. Por outro lado, o valor médio de locação de imóveis comerciais acumula queda de 1,24% ao longo de 2018; só em São Paulo a variação ficou positiva em 0,08%.
Na capital paulista foi registrado novamente o maior preço médio de locação, de R$ 43,25 o m2. Por outro lado, a cidade também manteve a maior taxa de rentabilidade do aluguel comercial entre as quatro monitoradas pelo FipeZap, já que o retorno anualizado fechou maio em 5,4%.
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