Para o PIB deste ano a previsão é de queda de 4,80%. As estimativas aparecem no boletim Focus, do BC
| Agência de notícias da Empresa Brasileira de Comunicação.
O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,02% para 3,20%, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC).
Na última sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA chegou a 0,86% em outubro deste ano, a maior taxa do indicador para o mês desde 2002 (1,31%). Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses.
A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
SELIC
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 2% ao ano. Para o Copom, apesar da alta observada no preço dos alimentos e de itens industriais, o efeito sobre a inflação será temporário.
A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano.
PIB
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,81% para 4,80%.
Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,34% para 3,31%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.
DÓLAR
A previsão para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,45, neste ano, e R$ 5,20, em 2021.
IMAGEM: Pixabay
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