Taxa de desemprego no primeiro trimestre atinge 12,7%, aponta IBGE
| Agência de notícias do jornal O Estado de S.Paulo
A taxa de desemprego no primeiro trimestre do ano chegou a 12,7%, com alta de 1,1 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2018 (11,6%), indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira, 30.
Houve alta também em relação ao trimestre imediatamente anterior, até fevereiro, que teve taxa de 12,4%. O resultado, porém, foi melhor que o registrado no primeiro trimestre de 2018 (13,1%).
O resultado ficou abaixo da mediana (12,80%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,50% e 13,00%.
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A população desocupada cresceu 10,2% na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2018 e atingiu 13,4 milhões - o que indica o acréscimo de 1,2 milhão de pessoas desocupadas.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.291,00 no trimestre encerrado em março. O resultado representa alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,3 bilhões no trimestre até março, alta de 3,3% ante igual período do ano anterior.
O Brasil tinha 4,843 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em março. O resultado significa 180 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2018. Em um ano, 256 mil pessoas a mais caíram no desalento.
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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
EM 12 MESES
O mercado de trabalho no País ganhou 81 mil vagas com carteira assinada no setor privado no período de um ano. Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 4,4% em um ano, com 466 mil empregados a mais.
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 6,552 bilhões no período de um ano, para R$ 205,289 bilhões, uma alta de 3,3% no trimestre encerrado em março de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando.
Na comparação com o trimestre terminado em dezembro de 2018, a massa de renda real caiu 0,3%, com R$ 691 milhões a menos.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve alta de 0,7% na comparação com o trimestre até dezembro, R$ 15,00 a mais.
Em relação ao trimestre encerrado em março do ano passado, a renda média subiu 1,4%, para R$ 2.291,00, R$ 32,00 a mais que o salário de um ano antes.
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