Para o Ibope, Bolsonaro tem 54% das intenções de voto contra 46% de Bolsonaro; Datafolha apura 55% para o candidato do PSL ante 45% do petista Fernando Haddad
Na véspera da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) tem 54% das intenções de voto, contra 46% de Fernando Haddad (PT).
Em quatro dias, a vantagem do líder na corrida pelo Palácio do Planalto caiu seis pontos porcentuais – era de 14 e agora é de 8 pontos. Os dados são de pesquisa Ibope/Estado/TV Globo.
De acordo com a pesquisa do Datafolha, divulgada na noite deste sábado, Bolsonaro detém 55% das intenções de votos válidos e vantagem de 10 pontos percentuais ante 45% do petista Haddad (PT).
No levantamento anterior, divulgado na quinta (25/10), o capitão reformado havia marcado 56% das intenções, contra 44% do ex-prefeito de São Paulo. A diferença caiu de 12 para dez pontos percentuais.
Na contagem das intenções de votos totais (incluindo brancos, nulos e indecisos), Bolsonaro marcou 47% e Haddad, 39%. Brancos e nulos somaram 8% e indecisos, 5%.
No levantamento divulgado na quinta, a medição das intenções de votos totais registrou 48% para o candidato do PSL, 38% para o concorrente do PT, 8% brancos ou nulos e 6% indecisos.
Entre os que manifestaram desejo de anular ou votar em branco, 23% admitiram que ainda podem voltar atrás nessa decisão. Mantido este percentual, matematicamente a transferência de votos não seria suficiente para uma virada de Haddad, segundo o instituto.
Na análise da rejeição, 45% disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum (contra 44% na edição anterior), 46% relataram apoio certo ao candidato e 8% cogitaram apoiar o presidenciável.
Já no caso de Haddad, 52% não votarão no petista de maneira alguma (mesmo índice do levantamento anterior), 38% disseram já estar convictos da decisão em favor do candidato e 9% admitiram que podem chegar a aderir ao ex-prefeito de São Paulo.
Em relação à certeza do voto, 94% dos que manifestaram intenção de voto no candidato do PSL garantiram que estão decididos, enquanto 6% ainda podem mudar de opinião. No caso do presidenciável do PT, a certeza foi declarada por 93%, contra 7% que aventaram a possibilidade de rever sua posição.
IBOPE
O levantamento do Ibope sugere que a diferença entre os dois candidatos se estreitou mais um pouco nos últimos dias, com pequenas oscilações nas suas preferências, dentro da margem de erro do estudo, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As taxas se referem aos votos válidos –quando são excluídos do cálculo os votos em branco e nulos, além dos indecisos.
Considerados os votos totais, Bolsonaro tem 47% (queda de 3 pontos em quatro dias) e Haddad, 41% (crescimento de quatro pontos). Há ainda 10% dispostos a votar em branco ou nulo, e 2% de indecisos.
Há tendência de queda na preferência por Bolsonaro desde a primeira pesquisa Ibope/Estado/TV Globo do segundo turno, divulgada no dia 15 de outubro.
Na ocasião, o deputado e militar reformado tinha 59% das intenções de voto, considerados os válidos. No dia 23, ele passou para 57%, e agora para 54%. Já Haddad tinha 41%, foi a 43% e chegou a 46%.
O Ibope mediu também o potencial de voto de cada candidato. No quesito “não votaria de jeito nenhum”, a taxa de Haddad subiu três pontos e agora está em 44%. Já a de Bolsonaro oscilou um ponto para baixo e foi a 39%
Os que declaram que “com certeza” votarão em Bolsonaro passaram de 37% a 39% em quatro dias, enquanto as taxas de Haddad foram de 31% para 33%.
Os que dizem que “poderiam votar” são 10% no caso do candidato do PSL e 12% no caso do petista. Na pesquisa anterior, as taxas eram de 11% e 12%, respectivamente.
Além da pesquisa nacional, o Ibope divulgou levantamento feito apenas com eleitores paulistas, que mostra Bolsonaro com ampla vantagem: 62% a 38%. Em relação à pesquisa anterior, o candidato do PSL oscilou dois pontos para baixo, e o petista, dois para cima.
Na pesquisa nacional, o Ibope entrevistou 3.010 pessoas nos dias 26 e 27 de outubro. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
*Com Agência Brasil
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