Dívida líquida está no maior nível desde maio de 2004
O efeito do câmbio é responsável quase que totalmente pela alta da dívida líquida, de acordo com o BC
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou nesta sexta-feira (30/11), que a dívida líquida registrada em outubro, de 53,3% do Produto Interno Bruto (PIB), representa o maior porcentual desde maio de 2004, quando atingiu 53,5%.
Em setembro deste ano, o porcentual havia sido de 52,1%. Rocha lembrou que o câmbio se apreciou 7,1% no mês passado, o que impactou o resultado.
"O efeito do câmbio é responsável quase que totalmente pela alta da dívida líquida no mês", diz.
Já a dívida bruta passou de 77,2% em setembro para 76,5% em outubro.
"A redução da dívida bruta se deve a resgates de títulos no mês de outubro", diz Rocha. "Houve redução da dívida externa pelo câmbio e redução na dívida mobiliária."
Rocha afirmou ainda que a dívida bruta foi favorecida pela redução na margem da dívida mobiliária, devido aos resgates, mas que o movimento de outubro é pontual, "tendo em vista os resultados fiscais".
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