|VÍDEO| Superação: o legado dos sobreviventes do Holocausto
Marcio Pitliuk, pesquisador do Holocausto, analisa como a experiência extrema de antigos prisioneiros de campos nazistas, como Samuel Klein, fundador da Casas Bahia (1923-2014), influenciou suas trajetórias no pós-guerra
O que pessoas que conseguiram sobreviver ao inferno dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) podem nos ensinar sobre a vida, o bem mais precioso?
Que traços comuns e marcantes que essa experiência extrema imprimiu à personalidade dos sobreviventes?
Eles jamais esqueceram, mas, como afirma um provérbio, da mais profunda escuridão pode vir a luz.
Publicitário, escritor e cineasta, o paulistano Marcio Pitliuk, 63 anos, foi em busca de respostas às questões inquietantes acima formuladas.
Pitliuk se tornou, no Brasil, um dos principais pesquisadores e divulgadores da Shoá, o Holocausto -o genocídio de cerca de seis milhões de judeus nos campos nazistas.
Autor de treze livros a respeito do Holocausto e da emigração judaica ao Brasil, Pitliuk se envolveu no programa Marcha da Vida, que a cada ano leva milhares de estudantes para uma visita histórica.
Dez mil pessoas percorrem a pé, juntas, os três quilômetros que separam Auschwitz de Birkenau, na Polônia. O percurso é o mesmo que judeus presos por oficiais nazistas faziam até o campo de extermínio
Em 2008, Pitliuk liderou um projeto que resultou no longa metragem do tour histórico e, juntamente com o fotógrafo Marcio Scavone, lançou um livro-álbum.[Assista aqui ao vídeo]
Em palestras que faz em escolas, empresas e associações -como a promovida recentemente na distrital centro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) -Pitliuk mantém acesa a chama do passado que não pode ser esquecido e analisa as experiências pós-guerra dos sobreviventes.
Assista abaixo à entrevista que concedeu ao Diário do Comércio:
VÍDEO: William Chaussê/Diário do Comércio