Metrô São Bento terá shopping de R$ 4 milhões até o final do ano
Considerada uma área de alto poder de compra, a estação recebe 4,3 milhões de pessoas por mês com potencial de consumo de R$ 75 milhões. O Pátio Metrô São Bento terá 60 lojas, restaurantes e serviços
A estação de metrô São Bento, da linha 1-Azul, irá ganhar um novo empreendimento comercial até o fim deste ano.
Trata-se Pátio Metrô São Bento, um novo conceito que abrange 60 lojas comerciais e de serviços nos espaços internos, como também nas áreas que circundam a praça, além de um boulevard na parte externa.
O projeto concebido pelo consórcio Scopus Itashopping receberá comércio diversificado, lojas de grandes marcas e até de conveniência.
A proposta ainda envolve um amplo espaço gastronômico e eventos culturais. Foram investidos na reforma e segurança patrimonial do negócio cerca de R$ 4 milhões.
O Pátio Metrô São Bento encomendou um estudo de mercado para a empresa GEU (Grupo de Estudos Urbanos) para desenvolver seu plano de negócios, que levou em consideração públicos de interesse flutuantes, fixos e ocasionais e também os residentes numa área de influência primária mais restrita, de apenas 10 minutos de deslocamento a pé.
O estudo apontou que hoje, 4,3 milhões de pessoas circulam pela estação São Bento todos os meses. São aproximadamente 146 mil pessoas que se movimentam no local a cada dia, das quais 59% são da classe A+B e 40% pertencem às classes B2+C.
Ou seja, uma população de 112,7 mil profissionais e potenciais compradores fica num raio de aproximadamente 500 metros do local. A área influenciada apresenta uma renda mensal de R$ 281 milhões, com potencial de consumo/mês de R$ 75 milhões.
Quase 90% desses possíveis compradores pertencem ao setor de serviços. A região concentra muitos escritórios de advocacia, corretoras de valores, bancos, além da Bovespa/BMF e outras instituições do mercado financeiro, faculdades e empresas de serviços. Portanto, é uma área de muitos profissionais qualificados e de alto poder de compra.
O Pátio está estrategicamente posicionado próximo a grandes pólos de atração como as ruas comerciais 25 de março, Santa Ifigênia e 15 de novembro.
Além disso, os visitantes estão ao lado, por exemplo, de lugares turísticos como o Mosteiro de São Bento, os centros culturais do Banco do Brasil e dos Correios, Pátio do Colégio e o Teatro Municipal, além da Prefeitura de São Paulo. A localização facilita o acesso a diversos sistemas de transporte público, como Metrô, ônibus e expresso Tiradentes (sistema BRT).
Com início de parte da operação prevista para novembro, a ideia dos novos concessionários é trazer mais vida ao centro de São Paulo, como um polo cultural, de turismo e lazer com conforto, segurança e praticidade.
O objetivo é criar um food hall com espaço gourmet para paladares mais apurados que contemplariam restaurantes, além de outro espaço com alternativas de fast-food.
Nos finais de semana haverá feirinhas com quiosques e barraquinhas de produtos diversos, como por exemplo orgânicos e souvenirs voltados para o turista, numa linha mais de vanguarda, visando atrair um público diversificado.
Os idealizadores estão explorando o conceito do empreendimento diferenciado e qualificado, tendo como propósito sua operação com muita segurança e limpeza.
“Nosso objetivo é transformar o lugar num ponto de encontro dos paulistas, onde eles possam fazer seu happy hour, já que apresenta muitas facilidades por estar no centro, grande acessibilidade, e também por ser um ponto emblemático, um ícone e uma referência no turismo de comércio e no turismo tradicional”, diz Odivaldo Sousa da Silva, consultor de varejo da Renova e responsável pelo planejamento e desenvolvimento do novo open mall.
O perfil das lojas será bem eclético e a média dos pontos comerciais será entre 35 e 40 metros quadrados, ou seja, de porte médio.
“Por ter uma área bruta locável de pouco mais de 2 mil metros quedrados temos procurado comércios não similares para reduzir a concorrência direta. O interesse e procura já são grandes e o grupo empreendedor está fazendo uma triagem de diversas propostas apresentadas por lojistas do mercado”.
De acordo com o especialista, investidores têm muita preocupação em saber a relação entre a área bruta locável e o fluxo, além da renda da população potencial para fazer a estimativa de faturamento.
Como são cerca de 200 mil pessoas por dia que passam por ali, a circulação fica bem acima da média de muitos shoppings no País.
Trata-se de um ponto consolidado de comércio e o investidor não precisa passar por aquela fase de maturação do negócio, como ocorre em outros shoppings tradicionais, onde o comerciante precisa esperar pelo habitual período de introdução e crescimento.
Nesse caso, o consumidor tem a intenção clara de compra por ser um ponto consolidado. O empreendimento, além do consórcio Scopus Itashopping, com 20 anos de mercado, tem o suporte da arquitetura de Jayme Lago Mestieri, e da comercialização dos pontos com a Ablsan Shopping Center.
IMAGENS: Divulgação