DF teve maior PIB per capita no País, seguido por São Paulo
No outro extremo, estão os Estados do Maranhão e Piauí, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE
O maior PIB per capita no País em 2014 foi o do Distrito Federal, que alcançou R$ 69.216,80, seguido por São Paulo (R$ 42.197,87) e Rio de Janeiro (R$ 40.767,26). Os dados são das Contas Regionais, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, o Distrito Federal é considerado um caso peculiar, por ser a capital federal e ter uma população relativamente pequena.
No extremo oposto, os resultados mais baixos para o PIB per capita foram do Maranhão (R$ 11.216,37), Piauí (R$ 11.808,08), Alagoas (R$ 12.335,44), Paraíba (R$ 13.422,42), Ceará (R$ 14.255,05) e Bahia (R$ 14.803.95). Todos concentrados na região Nordeste, responsáveis por 20,4% da população brasileira, mas detentores de somente 9,7% do PIB do País.
Considerando o resultado por região, os maiores PIBs per capita foram do Amazonas (Norte); Sergipe (Nordeste); São Paulo (Sudeste); Santa Catarina (Sul) e Mato Grosso (Centro-Oeste, excluindo o Distrito Federal).
PARTICIPAÇÂO
São Paulo ficou com uma fatia de 32,2% de toda a economia brasileira, mesmo porcentual alcançado em 2013. Os demais Estados com maior participação foram Rio de Janeiro (com 11,6%), Minas Gerais (com 8,9%), Rio Grande do Sul (com 6,2%) e Paraná (com 6,0%). Juntos, os cinco Estados responderam por 64,9% do PIB.
O PIB do Brasil em 2014 foi de R$ 5,78 trilhões. São Paulo somou R$ 1,86 trilhão, seguido por Rio de Janeiro (R$ 671,08 bilhões), Minas Gerais (R$ 516,63 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 357,82 bilhões).
Os três Estados com menor geração de riqueza foram Roraima (R$ 9,74 bilhões), Amapá (R$ 13,40 bilhões) e Acre (R$ 13,46 bilhões).
ALTAS E BAIXAS
O PIB do Estado de São Paulo recuou 1,4% na passagem de 2013 para 2014. No PIB do Paraná, a queda foi de 1,5% em relação a 2013. Minas Gerais teve recuo de 0,7%, enquanto o Rio Grande do Sul diminuiu 0,3%.Segundo o IBGE, houve impacto negativo nesses Estados, sobretudo, das perdas da indústria de transformação no ano.
Na direção oposta, Tocantins teve o maior crescimento no PIB, 6,2%, impulsionado pela agricultura, comércio e construção. Os demais aumentos relevantes foram no Piauí (5,3%), Alagoas (4,8%), Acre (4,4%) e Mato Grosso (4,4%). Em 2014, o PIB brasileiro cresceu 0,5% em relação a 2013.
ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA
A administração pública ainda respondia por praticamente um quarto da economia das regiões Norte (24,7%), Nordeste (24,3%) e Centro-Oeste (25,9%) em 2014. Os dados são das Contas Regionais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Ou seja, esses estados são bastante dependentes dessa atividade de administração pública", ressaltou Frederico Cunha, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.
Sul e Sudeste seguem com pequena participação da administração pública na economia, 13,8% e 12,7%, respectivamente.
As Unidades da Federação com maior peso do governo no PIB foram Roraima (45,8%),
Amapá (44,3%) e Distrito Federal (43,1%). O estado com a menor participação da administração pública foi São Paulo, apenas 9,7% do PIB local.
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